Fim e continuidade da arte segundo os “Cursos de Estética” de Hegel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/Argumentos.22.8

Palavras-chave:

Arte. Espírito. Hegel.

Resumo

Pretendo apresentar o que se seguiria à teoria do fim da Arte, constante nos “Cursos de Estética” de Hegel, em termos de funções atribuídas à criação e à recepção de obras de arte na contemporaneidade. Após explicar resumidamente o que significa neste contexto falar de “fim da Arte”, sustento a hipótese interpretativa de que o fim da Arte metafísica não implica que não se produza mais autênticas obras de arte, pois Hegel considera que, essencialmente, continuaria havendo arte na medida em que ela continua sendo produção espiritual, não natural. Indico que os textos permitem vislumbrar que apenas se deslocaria a sua origem enquanto obra espiritual: do Conteúdo do Espírito Absoluto para o conteúdo do espírito individual de cada artista contemporâneo. Concluo considerando se as definições hegelianas podem ser um critério ainda válido na Estética filosófica contemporânea.

Biografia do Autor

Rodrigo C. Rabelo, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Filosofia - Estética

Referências

JIMENEZ, M. O que é Estética? (Tr. Fulvia M. L. Monteiro; rev. Alvaro L. M. Valls). São Leopoldo, RS: UNISINOS, 1999.

HEGEL, G. W. F. Cursos de Estética. Vols. I e II. (Tr. e n. Marco A. Werle, Oliver Tolle; cons. Victor Knoll; rev. Márcio Seligmann-Silva). 2a ed., rev.. São Paulo: EDUSP, 2001.

WERLE, M. A.. A questão do fim da arte em Hegel. São Paulo: Hedra, 2011.

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Publicado

2019-11-18

Edição

Seção

Artigos