PESCARIAS ARTESANAIS DE PEQUENA, MÉDIA E LARGA ESCALA DA CORVINA Cynoscion virescens (CUVIER, 1830) NO ESTADO DO PARÁ

Autores

  • Leandro Maciel Freitas Universidade Federal e Rural da Amazônia
  • Fábio Campos Ribeiro Pamplona Aluno Pós Doutorado - Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Eduardo Tavares Paes Professor Adjunto I - Universidade Federal Rural da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v54i1.42397

Resumo

A corvina ou pescada cambuçu Cynoscion virescens é uma das principais espécies descianídeos capturadas na pesca artesanal paraense. Durante o programa Estatpesca, de 1997 a 2007, ocorreram em 0,99% dos desembarques monitorados, sendo 0,15% da produção desembarcada, e seus dados mostraram tendência ao incremento da produção entre 2005 e 2007. Na frequência média desembarcada, o município de São João de Pirabas destacou-se; já quanto ao volume desembarcado, Belém também se destacou, impulsionada
pelo aumento da frequência de desembarques de barcos de pequeno e médio porte nos últimos três anos de monitoramento. Os currais e as redes de emalhe, serreira e gozeira foram os apetrechos mais frequentes, porém as redes apresentaram maior volume desembarcado. Entre as embarcações, as canoas são mais frequentes e com maior biomassa desembarcada. Em relação as CPUEs, as redes apresentaram correlação com o número de pescadores, os currais foram analisados unicamente com suas quantidades no monitoramento e as canoas, com os dias de mar. Apenas as redes apresentaram diferenças significativas. A análise de agrupamento mostrou cinco grupos de desembarque entre os municípios: grupos com desembarques nulos, pequenos e regulares, grupos com desembarque nulo entre 1998 e 1999 e aqueles com tendência a crescimento de 2005 a 2007.

Palavras-chave: captura, apetrechos, embarcações, zona costeira, estuário.

Biografia do Autor

Leandro Maciel Freitas, Universidade Federal e Rural da Amazônia

Engenheiro de pesca

Msc em Recursos Aquáticos Tropicais

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Publicado

2021-05-19

Edição

Seção

Artigos originais