A ICTIOFAUNA DEMERSAL DE ÁREAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE OCUPAÇÃO HUMANA, NO ESTUÁRIO DE PARANAGUÁ

Autores

  • Guilherme Mac Laren Nogueira de Queiroz Pós-Graduação em Ecologia e Conservação – Universidade Federal do Paraná.
  • Henry Louis Spach Laboratório de Biologia de Peixes – Centro de Estudos do Mar/Universidade Federal do Paraná. Pontal do Sul, Pontal do Paraná - PR – Brasil.
  • Mariana Sobolewski Morelos Laboratório de Biologia de Peixes – Centro de Estudos do Mar/Universidade Federal do Paraná. Pontal do Sul, Pontal do Paraná - PR – Brasil.
  • Paulo Roberto Schwarz Júnior Laboratório de Biologia de Peixes – Centro de Estudos do Mar/Universidade Federal do Paraná. Pontal do Sul, Pontal do Paraná - PR – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v40i2.6116

Palavras-chave:

peixes demersais, estuário de Paranaguá, qualidade ambiental, Paraná.

Resumo

A relação direta e indireta entre as comunidades ictiofaunísticas e os impactos humanos nos estuários reforçam a escolha deste grupo taxonômico como um indicador biológico. Nesse sentido, este trabalho procurou identificar alterações na estrutura da ictiofauna de duas baías do estuário de Paranaguá, Estado do Paraná, com diferentes níveis de ocupaçãohumana. As curvas de abundância de espécies ranqueadas mostraram alta dominância daquelas relacionadas à captura de agregados de Cathorops spixii, Pomadasys corvinaeformis e Genidens genidens. As curvas de K-dominância mostraram uma menor diversidade na Baía de Paranaguá em agosto e dezembro, enquanto que em fevereiro e junho adiversidade foi menor na região das Laranjeiras. As curvas de abundância e biomassa (ABC) mostraram configurações de área poluída e não poluída nas Laranjeiras e Paranaguá em diferentes épocas do ano, porém estas inversões podem não estar associadas aos níveis de degradação ambiental. Em todos os meses de coleta, tanto a análise de ordenamento (MDS) como a de similaridade (ANOSIM) não mostraram diferenças significativas na composição ictiofaunística das duas áreas. A inexistência de um padrão definido não permitiu identificar nenhuma tendência que pudesse ser relacionada com a qualidade ambiental

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Artigos originais