VARIAÇÃO SAZONAL E ESPACIAL DE ALGAS CIANOFÍCEAS NO COMPLEXO ESTAURINO-LAGUNAR MUNDAÚ/MANGUABA, ALAGOAS-BRASIL

Autores

  • Enaide Marinho de Melo Magalhães LABMAR/Universidade Federal de Alagoas, Rua Aristeu de Andrade, 452 - Maceió, AL 57021.090
  • Maria Luise Koening Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Oceanografia, Av. Arquitetura, s/n - Cidade Universitária-Recife, PE, CEP: 50.730-540
  • Eliane Maria de Souza Nogueira Aluna do Curso de Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba e bolsista da FAPEAL

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v37i1-2.6449

Palavras-chave:

cyanophyta, fitoplâncton, estuário, ecologia, ecossistema tropical

Resumo

O complexo estuarino-lagunar Mundaú/Manguaba (CELMM) é considerado o mais importante ecossistema estuarino do Estado de Alagoas em termos ecológicos e sócio-econômicos. O estudo das cianofíceas se baseia na análise de amostras de material fitoplanctônico e dados abióticos, coletados em três estações localizadas nos canais do complexo estuarino-laguanar Mundaú-Manguaba, nos períodos seco (dezembro/1997) e chuvoso (julho/ 1998), com pequenas oscilações de salinidade no período estudado. A transparência da água foi mais elevada no período chuvoso. Os teores de oxigênio dissolvido mantiveram-se acima de 3,00 ml/L e as concentrações de nutrientes apresentaram amplas variações, sendo mais elevadas no período chuvoso, à exceção do nitrato, que apresentou valores mais elevados no período seco, chegando a atingir 16,06 µM. Foram identificados 12 táxons, destacando-se pela abundância Microcystis aeruginosa (Kützing) Kützing e Oscilatoria sancta Kützing ex Gomont, e pela frequência de ocorrência Aphanizomenon gracile (Lemmermann) Lemmermann e Oscillatoria Sancta. A densidade fitoplanctônica variou de 5x103 cel./L a 1.635 x 103 cel./L e a clorofila-a de 1,07 mg/m3 a 36,7 mg/m3, sendo os valores mais elevados registrados no período chuvoso.

Downloads

Publicado

2017-03-10

Edição

Seção

Artigos originais