DIATOMÁCEAS EM BIOFILME DA INTERFACE SEDIMENTO-ÁGUA NO MANGUEZAL DE COROA GRANDE, BAÍA DE SEPETIBA, RJ

Autores

  • Luiz Carlos Pires Geólogo, Departamento de Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 24020-007, RJ
  • Luiz Drude de Lacerda Professor Titular, Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 60165-081, CE

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v37i1-2.6476

Palavras-chave:

diatomáceas, manguezal, biofilme, biomineralização.

Resumo

É caracterizada a flora de diatomáceas que forma um biofilme na interface sedimento-água do manguezal de Coroa Grande, Baía de Sepetiba, RJ. A comunidade de microalgas é constituída pelas seguintes espécies: Auliscus coelatus Bail, Actinopthycus undulatus, Biddulphia sp., Cocconeis scutellum, Cyclotella stylorum Bright, Fragilaria sp., Melosira nummuloides, Navicula lanceolata, Thalassionema sp. e Thalassiosira sp.. O biofilme encontra-se associado a sedimentos argilosos da superfície do manguezal. As interações entre os microorganismos do biofilme e o ambiente do mangue são sugeridas através da existência de biominerais. Esta biomineralização induzida inclui os finos filmes minerais argilosos das superfícies das diversas espécies de diatomáceas, como também grânulos e microcristais associados. A análise microscópica da comunidade de diatomáceas sugere sua efetiva participação nos processos biogeoquímicos da interface sedimento-água em ecossistemas de manguezal.

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Publicado

2017-03-10

Edição

Seção

Artigos originais