MORFODINÂMICA DA PRAIA DA BARRA DO CEARÁ, MUNICÍPIO DE FORTALEZA, ESTADO DO CEARÁ, BRASIL

Autores

  • Loreci Gislaine de Oliveira Lehugeur Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza.
  • Paulo Roberto Ferreira Gomes da Silva Pesquisador da Divisão de Oceanografia Abiótica do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • José Gonzaga da Silva Pesquisador da Divisão de Oceanografia Abiótica do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • Mônica Pimenta de Novaes Castelo Branc Pesquisador da Divisão de Oceanografia Abiótica do Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará.
  • Ângela Cristina Bezerra Rodrigues Doutoranda da Universidade Federal de Pernambuco.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v36i1-2.6482

Palavras-chave:

dinâmica litorânea, perfis praiais, estádios morfodinâmicos.

Resumo

A dinâmica litorânea da Praia da Barra do Ceará foi estudada por meio de perfis praias mensais efetuados no período de outubro de 1997 a outubro de 1998 utilizando-se levantamentos topográficos. A análise dos perfis de acordo com a metodologia desenvolvida por Wright & Short (1984) revelou a predominância do estádio dissipativo nos perfis do ponto 1 e para os perfis do ponto 2 dos estádios intermediário a dissipativo entre os meses de outubro a dezembro, sendo os meses subseqüentes caracterizados pelo estádio intermediário. O tipo de rebentação de onda dominante foi o deslizante e a altura de quebra da onda apresentou pequena variação com valores entre 0,20 m e 0,45 m, não exercendo influência sobre os perfis praiais. O balanço sedimentar dos perfis evidenciou feições deposicionais e erosionais relacionadas a períodos de alta e baixa pluviosidade, respectivamente. A aplicação dos parâmetros Ω teórico e Ω campo apresentou para o ponto 1 morfologias dissipativas seguidas de períodos intercalados de dissipativas e intemediárias e para o ponto 2 morfologias reflectivas.  A cobertura arenosa está caracterizada no ponto 1 pela gradação no tamanho de grão da face praial expressa pelas classes texturais areia média no estirâncio superior e médio, areia grossa no inferior e areia fina no pós-praia. A variação transversal do tamanho de grão nos perfis do ponto 2 apresenta o predomínio da classe areia grossa no estirâncio superior seguida por areia grossa e média nas demais feições do perfil praial.

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Publicado

2017-03-10

Edição

Seção

Artigos originais