BIOMETRIA E PROPORÇÃO SEXUAL DE Iphigenia brasiliana (LAMARCK, 1818) (BIVALVIA, DONACIDAE) DA BAÍA DE GUARAPUÁ, CAIRU, BA

Autores

  • Patrícia Petitinga Silva Doutoranda do curso de Ensino, Filosofia e História das Ciências, Universidade Federal da Bahia (UFBA), bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
  • Marlene Campos Peso Aguiar Professora titular do Departamento de Zoologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Joicelene Regina Lima da Paz Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana, Av. Universitária, s/n, Cidade Universitária, CEP. 44.031-460, Feira de Santana, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v49i2.6551

Palavras-chave:

comportamento biométrico, moluscos bivalves, proporção entre os sexos.

Resumo

As regiões estuarinas da costa brasileira são caracterizadas como áreas de extrativismo de moluscos, especialmente bivalves, muito apreciados na alimentação. Iphigenia brasiliana é um bivalve comestível apenas em alguns estados brasileiros, embora tenha grande potencial comercial. Neste trabalho, foram descritas as variações temporais na biometria e proporção sexual de Iphigenia brasiliana, na baía de Guarapuá, no sul da Bahia, entre outubro e dezembro/2000 e março e maio/2001. Para o estudo biométrico da população, foram coletados 76 indivíduos, avaliando-se o comprimento da concha, peso total, peso das partes moles, peso da concha, rendimento e proporção entre os sexos. As variações mensais biométricas relacionadas ao tamanho e ao peso na população podem estar associadas a eventos fisiológicos de acúmulo de biomassa e estágio do desenvolvimento das gônadas. Em relação à razão sexual, foi verificada uma proporção de M:F de 1:1,3. O estudo pode subsidiar ações conservacionistas e propiciar a ordenação de práticas extrativistas para esta espécie de bivalve na região, fomentando, assim, o seu potencial de comercialização e alimentação.

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Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais