PREY PREFERENCE AND PREDATORY BEHAVIOR OF Aurantilaria aurantiaca (MOLLUSCA: GASTROPODA: FASCIOLARIIDAE)

Autores

  • Carlos Augusto Oliveira de Meirelles Laboratório de Invertebrados Marinhos - LIMCE, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Biologia, bloco 909 Campus do Pici. CEP. 60455-970, Fortaleza, Ceará, Brazil. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Pesca – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brazil
  • Helena Matthews-Cascon Laboratório de Invertebrados Marinhos - LIMCE, Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Biologia, bloco 909 Campus do Pici. CEP. 60455-970, Fortaleza, Ceará, Brazil. Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v49i2.6554

Palavras-chave:

Predação, Tempo de Manipulação da Presa, Mollusca, Gastropoda, Fasciolariidae, Aurantilaria aurantiaca

Resumo

A família Fasciolariidae é formada por espécies carnívoras que usualmente predam outros gastrópodes e bivalves. Geralmente utilizam como estratégia de predação, o lascamento de concha, meio pelo qual o predador pode alcançar as partes moles da presa. Os objetivos desse trabalho foram determinar as possíveis presas de Aurantilaria aurantiaca da Praia do Pacheco (Caucaia-CE-Brasil) e a sua preferência alimentar em condições de laboratório. As presas observadas foram os gastrópodes Pisania pusio, Tegula viridula e Stramonita brasiliensis. O experimento de preferência de presa foi executado acondicionando um predador em um aquário de 5 litros com um indivíduo de cada presa, sendo observado durante 60 dias (replicado 10 vezes). Para a determinação do tempo de manipulação da presa, um predador foi acondicionado em uma caixa plástica mergulhada em um aquário de 80 litros juntamente com uma espécie de presa, sendo anotado o tempo de predação por duas 2 horas, durante 30 dias (replicado 10 vezes para cada espécie de presa). Aurantilaria aurantiaca mostrou preferência por Stramonita brasiliensis, o qual teve o mais baixo tempo de manipulação da presa. Pisania pusio e Tegula viridula não apresentaram resultados estatisticamente significativos (p = 0.7235 e 0.2499, respectivamente). O comportamento predatório mostrou 2 estratégias: penetração direta da probóscide e sufocamento. Não houve registro de lascamento de concha. Aurantilaria aurantiaca apresentou-se como um predador generalista, onde a variação de tempo de manipulação da presa mostrou que o predador passou por um processo de aprendizagem.

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Publicado

2017-05-05

Edição

Seção

Artigos originais