CLIMATE CHANGE PERSPECTIVES OF THE CYCLONES AND OCEANIC HAZARDS IN THE WESTERN SOUTH ATLANTIC OCEAN

Perspectivas das mudanças climáticas dos ciclones e riscos oceânicos no oeste do Oceano Atlântico Sul

Autores

  • Carolina Barnez Gramcianinov Departamento de Ciências Atmosféricas, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, Universidade de São Paulo, Cidade Universitária, São Paulo, SP, Brazil.
  • Ricardo M. Campos Cooperative Institute for Marine and Atmospheric Studies, University of Miami, Florida, USA.
  • Ricardo de Camargo Atlantic Oceanographic and Meteorological Laboratory (NOAA), Florida, USA.  

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v55iEspecial.78186

Resumo

Riscos oceânicos relacionados a ciclones, como ondas extremas e inundações costeiras, são frequentemente relatados no oeste do Atlântico Sul. Esses eventos estão associados a erosão costeira, danos à infraestrutura costeira, navegação marítima e incidentes na indústria offshore, sendo importantes para a gestão de segurança e manutenção na engenharia oceânica. As tendências climáticas atuais e as projeções futuras desse evento estão frequentemente relacionadas com o deslocamento generalizado da trajetória preferencial de ciclones em direção aos polos no globo, mas abordagens regionais revelaram um ligeiro aumento na atividade ciclônica na América do Sul entre 35º S e 40º S, que ficaria restrita à costa. No entanto, os sinais dessas mudanças são fracos e frequentemente da mesma magnitude dos vieses do modelo, produzindo resultados com falta de confiança, especialmente na zona costeira. Eventos extremos relacionados à agitação marítima e às inundações costeiras costumam apresentar grande incerteza e heterogeneidade ao redor do globo. A maioria dos problemas relativos às estimativas futuras resultam de limitações metodológicas que não serão superadas sem esforços colaborativos para o aprimoramento da ciência baseada na observação. Aproveitando os objetivos da Década do Oceano da ONU, as iniciativas nacionais e regionais precisam colaborar para uma rede de observação brasileira robusta e contínua para enfrentar as crises climáticas no país.

 

Palavras-chave: ondas de tempestade, inundações costeiras, ciclones extratropicais, ondas oceânicas, desastres naturais

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Publicado

2022-03-18