SELETIVIDADE DA REDE DE ESPERA UTILIZADA NA CAPTURA DA SARDINHA-BANDEIRA, Opisthonema oglinum (LESUEUR, 1818)

Autores

  • Sebastião Ribeiro D'Alva Teixeira Universidade Federal do Ceará
  • Reynaldo Amorim Marinho
  • Raimundo Nonato de Lima Conceição
  • Silvana Saker Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v53i1.40387

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo determinar a seletividade das redes de espera utilizadas na captura da sardinha-bandeira, Opisthonema oglinum, na Praia da Caponga, município de Cascavel, Ceará, Brasil. Os dados de comprimento total (em cm) foram obtidos de dois grupos, cada um com 780 indivíduos, capturados por redes de espera com malhas de 5 cm e 6 cm entre nós opostos, no período de agosto a outubro de 2014. Esses dados foram descritos em histogramas de frequência de comprimento, sendo mais representativas
as classes de 21,6 cm (24,23%) para a malha de 5 cm e de 25,7 cm (23,08%) para a de 6 cm. O comprimento médio de seleção foi de 23,7 cm para a malha de 5 cm e de 28,5 cm para a de 6 cm. A amplitude de seleção foi de 23,7 ± 7,9 cm e de 28,5 ± 7,9 cm para as malhas de 5 cm e 6 cm, respectivamente. As equações das curvas de seleção das redes de espera para os dois tamanhos de malha foram obtidas, e a probabilidade de capturar indivíduos com comprimento inferior ao mínimo, estabelecido pela Instrução Normativa no 53,
de 22/11/2005, em 15 cm, foi muito baixa e correspondeu a 1,32% e 0,03% para as malhas de 5 cm e de 6 cm, respectivamente.

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Publicado

2020-08-31

Edição

Seção

Artigos originais