ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO CAMURUPIM Megalops atlanticus (ACTINOPTERYGII: MEGALOPIDAE): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ENTRE 2010 E 2019

Autores

  • Leidiane Priscilla de Paiva Batista Universidade Federal do Ceará
  • André Ferreira Porfírio Universidade Federal do Ceará
  • Clara Cabral Almeida Universidade Federal do Ceará
  • José Ivan Fonteles de Vasconcelos Filho Universidade Federal do Ceará
  • Caroline Vieira Feitosa Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v53i1.43105

Resumo

O camurupim Megalops atlanticus (Valenciennes, 1847) é amplamente distribuído em águas tropicais e subtropicais. Devido a sua superexplotação, compõe a lista brasileira de espécies ameaçadas. Realizou-se um levantamento bibliográfico para analisar os estudos sobre M. atlanticus procurando identificar as lacunas de conhecimento, bem como propor medidas que auxiliem o processo de conservação dessa espécie. A seleção dos artigos foi através do protocolo Prisma (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). O mecanismo de “busca avançada” foi usado nas bases de dados Science Direct, Google Scholar, Scopus e Scielo, com a palavra-chave “Megalops atlanticus”. As variáveis dos artigos foram divididas em três seções: dinâmica populacional, conservação e exploração. Além disso, foram registrados o local e o habitat de cada estudo. Foram selecionados 25 artigos, a maioria publicada em 2018, distribuídos ao longo do continente americano com apenas um trabalho no território brasileiro. O Brasil não possui monitoramento eficaz da sobrexplotação de M. atlanticus, evidenciando que a implementação de programas de monitoramento é prioritária. Mesmo com vulnerabilidade reconhecida, ainda há poucosestudos sobre essa e spécie no Brasil. Pesquisas sobre a biologia da espécie são necessáriaspara auxiliar a sua conservação. Assim, os resultados apresentados podem estimular futuras pesquisas em território brasileiro, contribuindo para a preservação da espécie.
Palavras-chave: dinâmica populacional, manejo, Megalopidae.

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Publicado

2020-08-31

Edição

Seção

Revisões científicas