ALÉM DA METAFORIZAÇÃO UMA VISÃO BLOCHIANA SOBRE CAOS E FRACTALIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30611/2021n21id70905

Palavras-chave:

Consciência, Estética, Obscuridade do instante vivido., Representações fractais, Sistemas dinâmicos caóticos

Resumo

Tendo em vista o projeto em andamento de reinterpretar o conceito blochiano de “obscuridade do instante vivido”, serão discutidas as possíveis relações, por um lado, entre as ciências e a filosofia, e, por outro lado, especialmente entre conceitos blochianos e a moderna teoria do caos e fractalidade. O objetivo é demonstrar que categorias científicas podem ser de grande valia quando aplicadas às categorias das ciências humanas (e/ou da filosofia propriamente dita) e podem ultrapassar a mera metaforização de conceitos, como está em voga em muitas áreas. Embora a metaforização certamente seja uma técnica hermenêutica em si mesma, o estabelecimento de aplicações em uma ampla gama de tópicos de pesquisa pode ser aprimorado quando se aproxima o olhar aos aspectos precisos e formalmente corretos envolvidos. Uma abordagem desse tipo, que se concentra nos fundamentos nos quais os conceitos, formais ou hermenêuticos, de fato são construídos, é adequada não apenas para a relação entre a filosofia e as ciências, mas também com vistas às artes. Como resultado, a atitude estética diante do mundo é, no fim das contas, de algum modo complementar à atitude conceitual. Em princípio, portanto, ambas atendem aos mesmos objetivos de orientação em um mundo complexo.

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Publicado

2021-04-30

Edição

Seção

Dossiê Ernst Bloch