AS TEORIAS PÓS-COLONIAIS E O HIBRIDISMO EM JOSÉ DE ALENCAR

Autores

  • Sílvia Barbalho Brito Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Ilza Matias de Sousa Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Resumo

preocupação da crítica literária do século XIX fora estabelecer um projeto de identidade nacional homogêneo, baseado em relações de semelhança com o modelo colonial. Hoje, através dos estudos das teorias pós-coloniais, podemos nos atrever criticamente perante tais restrições e controle dos pressupostos já consagrados esteticamente, o que nos possibilita lançar um novo olhar para as narrativas brasileiras, como a obra Iracema (1865), de José de Alencar. Propomos uma reflexão sobre essas posturas dominantes, que tendem a esgotar o sentido da obra literária e provocam no romance uma construção dicotômica, de oposições, relacionada aos seus protagonistas. A partir da filosofia da desconstrução de Derrida e Deleuze, e dos estudos culturais de Homi Bhabha, abre-se a possibilidade de reconhecer e discutir o hibridismo em Iracema, numa releitura e ressignificação da obra e dos personagens.

Biografia do Autor

Sílvia Barbalho Brito, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Estudante do 8º período do curso de Letras – Língua Portuguesa e Literaturas, pela UFRN. Bolsista de Iniciação Científica no projeto “Literatura, cinema, máquinas de ser: novo espaço da escritura do mito desterritorializado e seus dejetos em João Gilberto Noll”, sob a orientação da Profa. Dra. Ilza Matias deSousa.

Ilza Matias de Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Pós-doutora em Letras, área Teoria da Literatura, pela PUC-Minas. Doutora em Letras, área Literatura Comparada, pela UFMG. Professora do Quadro de Permanentes Associados da UFRN / Departamento de Letras / Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem – PPGEL.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Seção

Dossiê