LUGAR DE SER INÚTIL: A POESIA COMO RASCUNHO OU O INSTANTE DA POESIA

Autores

  • Lygia Barbachan de Albuquerque Schmitz Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo

A partir de uma montagem de leituras que privilegiam a poesia de Manoel de Barros e algumas das ideias de filósofos como George Bataille e Maurice Blanchot, propus uma reflexão em torno da ideia de poesia como rascunho, como instante, discutindo, num segundo momento, a linguagem metafórica, para, por fim, colocar em evidência que o valor da des-obra, do inútil, do nada, tão presente na poética de Manoel de Barros, revela-se como a verdadeira potência da imaginação.

Biografia do Autor

Lygia Barbachan de Albuquerque Schmitz, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Bacharel em Língua e Literatura Vernáculas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Literatura, na Linha de Pesquisa Teoria da Modernidade, da UFSC;

Bolsista UNIEDU/Pós-Graduação – FUMDES.

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Publicado

2017-01-30