IRACEMA: A BELEZA SELVAGEM BRASILEIRA ENTRE O POÉTICO E O PROSAICO, ENTRE O MÍTICO E O HISTÓRICO

Autores

  • Sandra Mara Alves da Silva Universidade Federal do Ceará (UFC)

Resumo

O presente estudo tem por base as observações de José de Alencar sobre a composição formal do poema épico A confederação dos tamoios (1856), de Gonçalves de Magalhães. Os textos estéticos refletem o pensamento do escritor cearense, perceptivelmente influenciado por escritores, filósofos e críticos de sua época, acerca do verso, da prosa e da composição de uma obra de cunho nacional romanesca. Tais reflexões serão o princípio norteador de nossa análise, que pretende reconhecer o caráter poético daquela que é considerada uma das principais obras indianista alencarina, Iracema (1865); para tanto, tomaremos como pontos centrais as imagens sensíveis do romance e a representação imagística da personagem Iracema, objetivando focalizar a relação entre as expressões poética e a prosaica, e entre o tempo mítico e o tempo histórico – os quais culminam na construção de um mito na literatura brasileira –, que compõem a atmosfera do romance que narra os amores entre a jovem índia tabajara e o guerreiro português.

Biografia do Autor

Sandra Mara Alves da Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutoranda em Literatura Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL da Universidade Federal do Ceará. Mestre em Literatura Comparada também pelo Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL da Universidade Federal do Ceará - UFC. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: Romantismo. José de Alencar. Romances Indianistas. Cartas sobre A confederação dos Tamoios. Nacionalismo. Modernismo. Mário de Andrade. Identidade Nacional. Cultura Nacional. É membro do Grupo de Estudos de Estética, Literatura e Filosofia - GEELF, coordenado pelo professor Dr. Marcelo Almeida Peloggio.

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Publicado

2014-09-01

Edição

Seção

Dossiê