"AS CARTAS DE VIRGINIA WOOLF E LYTTON STRACHEY: UMA TRADUÇÃO COMENTADA"
Resumo
A presente comunicação tem como objetivo apresentar o processo tradutório e tecer algumas considerações acerca da tradução para o português brasileiro de uma seleção de cartas em língua inglesa, trocadas entre Virginia Woolf (1882-1941) e Lytton Strachey (1880-1932), durante os anos de 1906 e 1931. Os dois escritores foram figuras seminais do movimento modernista iniciado no século XX, contribuindo para a divulgação das nossas premissas do Modernismo. Tanto Woolf quanto Strachey produziram vasta epistolografia durante as suas vidas e o corpus desta comunicação é composto por um conjunto de três cartas que fazem parte de um grupo maior de cento e cinco missivas publicadas postumamente em 1956, sob o título Virginia Woolf & Lytton Strachey: Letters. A edição do livro é de responsabilidade do irmão de Strachey, James Beaumont Strachey e o esposo de Woolf, Leonard Woolf e ainda não tem tradução para o português brasileiro. Em sua troca de cartas, Woolf e Strachey tecem inúmeros comentários sobre os mais variados assuntos relacionados à Literatura, ao fazer literário, ao lugar a mulher na Literatura, sobre os autores clássicos e aqueles que estão publicando no início do século XX. A tradução das cartas também revela aspectos do cotidiano de ambos os escritores, assim como suas angústias. Nesta comunicação apresentamos o processo tradutório norteador, além dos aportes teóricos relativos às cartas enquanto gênero literário e anotações sobre o processo da tradução das missivas selecionadas.Publicado
2017-05-31
Edição
Seção
IX Encontro de Pesquisa de Pós-Graduação
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