A DINÂMICA INTERACIONAL NO DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE EM LÍNGUA INGLESA (NÚCLEO DE LÍNGUA INGLESA - NUCLI - HA00.2014.PJ.0016)

Resumo

Este trabalho trata-se da exposição da dinâmica interacional de um conjunto de atividades e técnicas aplicadas a uma aula de oralidade executada em uma das ofertas de cursos do Programa Idiomas Sem Fronteiras – Inglês, na Universidade Federal do Ceará (UFC). O programa é promovido pelo Ministério da Educação (MEC) através da Secretaria de Educação Superior (SESu) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e propícia à comunidade universitária, entre outras ações, o desenvolvimento de habilidades e competências linguísticas concernentes à internacionalização acadêmica, contribuindo assim para a ampliação dos objetivos do ensino de idiomas estrangeiros nas universidades do país. Aos professores-bolsistas do programa, o planejamento e a execução de planos de aula oportuniza a dialética entre os saberes adquiridos nas disciplinas de formação para o ensino e a experiência prática em sala. A atividade tomada como objeto desta análise teve como principal propósito o ensino da pragmática subjacente a contatos telefônicos, com foco na produção de elocuções apropriadas ao contexto de uso. O presente trabalho visa investigar os padrões de interação verificados nesta aula, que atendeu estudantes classificados de acordo com o quadro comum europeu em A2 e B1. Tomando como referencial teórico as contribuições de Brown (2000) e Ur (1991), buscamos apresentar quantitativa e qualitativamente os padrões de interação observados e a adequação destes aos objetivos almejados no plano de aula. Foram observados diversos padrões de interação, diversidade esta que contribuiu para que os objetivos elencados no plano de aula fossem plenamente atingidos, permitindo ao professor exercer múltiplos papéis na execução da atividade. A variedade da dinâmica interacional reforçou princípios norteadores para uma teoria da interação em sala de aula, tais quais automaticidade, motivação intrínseca, linguagem estratégica e a conexão entre língua e cultura.