TRADUÇÃO E ESTUDO NARRATOLÓGICO DE DÁFNIS E CLOÉ, DE LONGO SOFISTA

Autores

  • Daniel de Carvalho Santos Pinheiro
  • Orlando Luiz de Araujo

Resumo

Considerado como o mais moderno de todos os gêneros literários, o romance, dependendo das preferências de nomenclatura, se remonta, como não poderia deixar de ser, a antiga Grécia. Quem quer que leia o gênero literário romance antigo, como é conhecido por nós, pela primeira vez há de se surpreender pela novidade do mesmo e por sua aparente modernidade. Embora tal gênero tenha sido bastante apreciado na antiguidade, especialmente entre os romanos, só nos restam cinco exemplares, entre eles Dáfnis e Cloé. Dáfnis e Cloé é um romance escrito por Longo, o sofista, aproximadamente no século II d.C.. Para muitos, nessa obra, o romance antigo aproximou-se do topo do nível de qualidade literária do seu tempo. A obra conta a estória do casal Dáfnis e Cloé, assim como o seu desabrochar para o amor. Composta num estilo bucólico, é a única obra entre as que restaram que apresenta tal estilo. Por tanto, o ambiente em que se desenrola a paixão dos dois é o campo, onde vivem em harmonia com a natureza e sob a proteção de Dioniso, Pã e as Ninfas. A história teve grande influência tanto na literatura posterior como nas artes em geral, por exemplo, a pintura, a música, a dança etc. Embora a já comentada importância da obra, ela ainda não dispõe de uma tradução direta do grego antigo. O que há entre nós é apenas um tradução indireta do francês. Por isso, a proposição de uma tradução e estudo, alicerçados pela teoria da narratologia. Neste ponto da pesquisa, todo o livro já foi traduzido, restando-nos apenas a revisão e a produção de mais material de apoio teórico, como artigos e ensaios.

Publicado

2017-11-08

Edição

Seção

XXXVI Encontro de Iniciação Científica