EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL: DESAFIOS PARA A DOCÊNCIA EM SAÚDE
Resumo
As políticas nacionais de educação e saúde, atualmente, se abrem às possibilidades de mudanças, no trabalho e na formação dos profissionais, para superar um problema comum e predominante, que é a tendência de cada profissão atuar isoladamente, fragmentando o processo de trabalho. Neste contexto se situa a Educação Interprofissional/EIP: uma abordagem que reúne saberes e práticas, na qual estudantes e/ou profissionais aprendem junto, em situação real de trabalho, com o propósito de melhorar a colaboração interprofissional e a qualidade do cuidado em saúde. Este relato de experiência foi produzido em aproximação com cenários de práticas de saúde de duas unidades básicas, em áreas de atuação de dois agentes de saúde, a envolver profissionais, docentes, estudantes de cinco cursos de graduação e a comunidade. Os procedimentos metodológicos constaram de planos de ação, com suporte em buscas na literatura, oficinas comunitárias e reflexão sobre a prática. Em grupos, os participantes pensaram e realizaram ações de saúde com base no referencial teórico da educação popular, da promoção da saúde, saúde do trabalhador e da abordagem dos fatores de risco comum para controlar doenças e condições crônicas. Os resultados evidenciaram práticas educativas com potencial para o trabalho interprofissional. Da reflexão, a necessidade de mudanças curriculares para disseminar a educação interprofissional. Evidências iniciais permitem já afirmar que a educação interprofissional possibilita práticas colaborativas, por sua vez, com efeitos potenciais nas ações, serviços/sistema de saúde e, nos modos de ensinar/aprender; o quê se constitui em desafios na formação e educação permanente dos profissionais, no que se refere ao desenvolvimento das competências e disposição para contribuir com mudanças curriculares e nos processos de trabalho em saúde.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XI Encontro de Docência no Ensino Superior
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