INCLUSÃO DE DEFICIENTES VISUAIS EM IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA DE ROSÍDEAS CULTIVADAS

Autores

  • Giovanna Soares Romeiro Rodrigues
  • Profª Drª Maria Izabel Gallão
  • Profª Drª Mariana de Oliveira Bünger
  • Christiano Franco Verola

Resumo

O termo Rosídeas refere-se às Eudicotiledôneas (Eurosídeas I e Eurosídeas II), neste contexto o presente trabalho teve como objetivo introduzir a identificação botânica de Rosídeas aos alunos de duas turmas do Curso de Agronomia e promover uma experiência inclusiva, enfoque em deficiências visuais, com alunos videntes utilizando modelo de sinapomorfias de Rosídeas. Foram desenvolvidos 04 modelos didáticos, com diferentes materiais e texturas. Três modelos que pudessem ser aplicados à chave de identificação e um modelo com uma estrutura característica do grupo (flor com androginóforo). O projeto foi implementado na aula teórica/prática sobre a identificação Botânica de Rosídeas II (Malvídeas), na disciplina de Morfologia, Sistemática e Fitogeografia de Angiospermae. Esta atividade foi dividida em quatro momentos e foi desenvolvido um formulário Google Forms para avaliação da aula. Dos 54 alunos aos quais os modelos foram apresentados, somente 04 responderam ao questionário: 01 (25%) respondeu acertivamente a questão referente à quais os tipos de modelos que foram apresentados; 75% concordaram que os modelos representaram bem as características pretendidas e 25% discordaram; Sobre o androginóforo 50% dos alunos afirmaram que o modelo representa bem a estrutura; 100% dos alunos concordaram que os modelos auxiliaram no processo de aprendizagem dos conteúdos; 100% indicaram a utilização de modelos didáticos para inclusão de alunos deficientes visuais e videntes na disciplina em questão; obteve-se 100% de respostas corretas sobre as diferenças morfológicas de flores aclamídeas, monoclamídeas e diclamídeas; 75% responderam corretamente à função desempenhada pelo androginóforo; 50% responderam corretamente às famílias vegetais que tem como caractere a presença de androginóforo. Houve pouco interesse na utilização dos modelos como ferramenta de consulta, possivelmente por haver outras referências visuais, que não seriam igualmente acessíveis à alunos deficientes visuais.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XI Encontro de Docência no Ensino Superior