APRENDIZADO DE SEMIOLOGIA NO AMBULATÓRIO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTAGIÁRIA DO CICLO BÁSICO

Autores

  • Leticia Chaves Vieira Cunha
  • Wellington Alves Filho

Resumo

INTRODUÇÃO: A dicotomia entre o ciclo básico e o ciclo clínico reflete a dificuldade em articulá-los, em virtude da falta de integração dos módulos. Nesse sentido, as atividades extracurriculares, a exemplo de estágios não obrigatórios, propiciam uma aprendizagem integrada, surgindo como uma solução que promove a convergência dos conhecimentos adquiridos no ciclo básico e prática. OBJETIVO: Apresentar a experiência vivenciada por uma discente do 3º Semestre do Curso de Medicina no Estágio de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) no ambiente ambulatorial, o qual possibilitou aquisição significativa de competências em Semiologia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado a partir da vivência discente no Estágio não obrigatório no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HUWC. O estágio, de carga horária de 360h a serem cumpridas em um ano, tem práticas no centro-cirúrgico e no ambulatório, tendo iniciado em julho de 2019. RESULTADOS: O estágio fortaleceu a articulação entre teoria e prática, além de ter favorecido o conhecimento prévio e estimulado a formulação de dúvidas e hipóteses diagnósticas. Destaca-se a participação dos docentes, os quais desempenharam papel crucial como facilitadores de aprendizagem e capacitadores da prática clínica. Desse modo, a vivência ambulatorial antecipada, visto que tais práticas só ocorrem a partir do 4º Semestre de Medicina, produziu a capacidade de realizar a anamnese, o exame físico, mais especificamente o exame físico de cabeça e pescoço, além de ter exercitado o raciocínio clínico e a comunicação com os pacientes. CONCLUSÃO: O estágio viabilizou um contato adiantado com ambiente hospitalar, repercutindo significativamente na formação acadêmica. Assim, ressalta-se não só desenvolvimento de habilidades clínicas, bem como maior autonomia discente e familiarização com a rotina e os procedimentos ambulatoriais.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

III Encontro de Estágios