A ESTÉTICA E POLÍTICA DO APOCALIPSE NA EXPOSIÇÃO SOTERRAMENTO
Resumo
O objetivo da pesquisa foi investigar a estética e política do apocalipse na exposição “Soterramento” (2018), que aconteceu de 01 a 05 de outubro de 2018 na Materioteca do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará. A exposição Soterramento investiga o esgotamento dos modos de existência majoritários e a falência deste mundo que conhecemos. A partir de exercícios de descolonização da imaginação, libertando-a das garras e armadilhas dos poderes instituídos, fazendo fugir a vida e a potência de criação aprisionada, os artistas imaginam o impossível, em uma guerra de imaginações, onde surge uma criação estética e política que propõe o apocalipse como projeto político: a morte deste mundo para a criação de um mundo porvir. A exposição se dividiu em duas salas: 1) A morte do mundo; e 2) Como viver?; Na sala 1, os artistas-meteoros colidem neste mundo destruindo a má consciência, o ressentimentos e as paixões tristes; Na sala 2, os artistas-fungos brotam da morte para gestarem novos modos de existência, grávidos de possibilidades de vida, fazem da arte não um substantivo, nem um adjetivo, mas sim um verbo: como viver? A exposição teve como artistas Arara, Arthur Siebra, Caironi Ramos, David Felício, Eduardo Moreira, Isadora Teixeira, Jorge Silvestre, Kaly, Ladrona, Lucas Dilacerda, Marília Oilveira, Nataly Rocha, Noá Bonoba, Peaug, Rnld Nogueira, Rodrigo Lopes, Sarah Nastroyanni, Terroristas del Amor e Vitrilis Sarambaxo, com curadoria de Lucas Dilacerda; expografia de Anna Luisa Costa; produção artística de Eduardo Moreira; produção técnica de Matheus Rodrigues e design gráfico de Rodrigo Lopes.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
IX Encontro de Bolsistas de Apoio a Projetos da Graduação
Licença
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