COMO A CONSTRUÇÃO DE UM CLIMA EMOCIONAL AGRADÁVEL TORNA-SE FERRAMENTA DA AFETIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM?

Autores

  • Izadora Cezar Lacerda
  • Adriana Madja dos Santos Feitosa

Resumo

As mudanças no contexto da aprendizagem ao longo dos anos têm adquirido grande relevância dentro da contemporaneidade com as crescentes pesquisas e relatos de educadores e educandos que apontam o ambiente de ensino como adoecedor. Uma pesquisa da revista Nova Escola aponta os alarmantes casos de ansiedade, estresse e depressão como as principais causas dos afastamentos por doença entre os professores. Dadas estas informações a autora buscou refletir sobre a solidão do professor em sala de aula e a dificuldade do educando de sentir-se parte da escola sob a perspectiva do trabalho na E.E.E.P Alan Pinho Tabosa / Pentecoste-Ceará. Estas percepções, de esgotamento, estresse, solidão, sobrecarga e afastamento mantém um clima hostil dentro da escola que tende a piorar a permanência dos envolvidos e dificultar a aprendizagem. O relato foi fundamentado com pesquisas jornalísticas e pedagógicas sobre a educação do século XXI. Também partiu das práticas desenvolvidas pela autora na escola de Pentecoste, sendo o principal laboratório da aprendizagem cooperativa e solidária do Ceará, Deste modo, estabeleceu-se um trânsito fluido entre teoria, pesquisa e prática docente, valendo-se dos teóricos tidos como base para a própria formulação desse análise sobre a instituição escolar. Este relato defende, então, com base nas vivências da autora e na comparação da literatura estudada ao longo de sua formação dentro do Programa de Estímulo à Cooperação na Escola (Prece), que para favorecer o desenvolvimento pleno do aprender é preciso investir em um clima emocional agradável dentro da sala de aula e estabelecer assim uma parceria entre professor-estudante dentro da escola.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XI Encontro de Aprendizagem Cooperativa