DIFICULDADES ENFRENTADAS NO ATENDIMENTO EM SAÚDE AO POVO SURDO E AS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA.

Autores

  • Pedro Medeiros Rosado
  • Raimundo Evandro Duarte Filho
  • Renata Celly Rodrigues Silva
  • Sergio Ricardo Braga Moura Filho

Resumo

A barreira linguística vivenciada pelos corpos surdos diante de uma realidade e sociedade em que a língua majoritária é a auditivo-oral faz parte do processo sócio-histórico dessas pessoas. Surdos não têm acesso integral aos espaços básicos e por meio dessa realidade foi pensado em uma área específica para a pesquisa, no caso, a saúde. Os resultados obtidos no artigo corroboram para a hipótese levantada, sendo a mesma, verdadeira e confirmada, pois, foi identificado a não inclusão. O Programa de Aprendizagem Cooperativa em Células Estudantis - PACCE proporciona aos discentes da UFC uma interação entre esse conjunto de pessoas. O programa cria pontes entre extremos e é sob essa mesma perspectiva que a pesquisa se orientou. O objetivo fundamental do artigo foi buscar a compreensão das dificuldades enfrentadas entre os profissionais da área da saúde e os sujeitos surdos no atendimento em saúde. Faz-se necessário saber, também, se o atendimento é efetivo e se todas as dúvidas do paciente são sanadas, além dos seus direitos serem garantidos perante a legislação. Foi investigado as possíveis soluções ou adaptações, com o intuito de minimizar a barreira comunicativa. A pesquisa bibliográfica, de caráter qualitativo e quantitativo, deu inicio ao artigo, sendo o norte de todo ele, no qual foi possível observar os fenômenos por meio de materiais já produzidos, tendo como autores Karin Strobel (2008), Chaveiro (2010) e outros. Posteriormente foi utilizado como técnica de coleta de dados a entrevista, com perguntas pré-elaboradas, nas quais foram entrevistados três alunos surdos do curso Letras-Libras da UFC e três profissionais da saúde que não conhecem LIBRAS. Por último foi realizado a análise e discussão de resultados. Por meio dessa pesquisa ficou perceptível que a legislação está colocada de forma clara e que a mesma não é efetivada. Por fim, concluímos que é possível levar a AC para esses espaços, como mais uma ferramenta que auxilie na amenização do problema.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XI Encontro de Aprendizagem Cooperativa