A PR[ÁTICA DO KARATE OLÍMPICO E A FORMAÇÃO ACADÊMICA NA UFC

Resumo

Em agosto de 2016, após as Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Karatê foi incluído nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Desde então é percebido uma transformação de um esporte amador para um esporte profissional, o aumento de investimento públicos e privados, a visibilidade dos meios de comunicação e o crescimento de praticantes no Brasil e em todo o mundo. O processo de classificação iniciou em julho de 2018 e terá fim em maio de 2020 com a realização de um torneio classificatório.O objetivo do trabalho é apresentar a conciliação das exigências de um atleta pré-olímpico com as exigências acadêmicas. A metodologia será de relato de experiência do estudante da UFC e atleta da Seleção Brasileira Olímpica que busca uma vaga na edição de 2020, dividindo sua rotina em treinamentos, viagens e estudos no curso de Engenharia Mecânica. No ano de 2019, a Confederação Brasileira de Karatê (CBK) em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) proporcionou aos atletas o apoio necessário para a participação em treinamentos e competições dentro e fora do país. O atleta Breno Mateus foi um dos inseridos no grupo, ao todo foram 10 training camp realizados e 7 competições internacionais disputadas,, registrando um aumento em comparação a 2018, onde foram realizados dois training camp e disputadas 5 competições. Em Fortaleza, o atleta divide sua rotina em treinamentos de 5 vezes na semana com duração de 2 horas, e preparação física de 3 vezes na semana com duração de 1 hora. Mesmo com rotina esportiva exigente o estudante possui 100% de aprovação nas disciplinas que cursou desde sua entrada na UFC em 2015.O Karatê do Brasil tem o objetivo de ter atletas disputando uma medalha olímpica em 2020 e também preparar as futuras gerações para as próximas edições. O investimento vem se refletido em resultados esportivos, e contribuindo para aperfeiçoar formação de futuros profissionais que conciliam rendimento esportivo e acadêmico.