É POSSIVEL UNIR EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPAÇOS NÃO FORMAIS? UMA EXPERIÊNCIA NA DISCIPLINA E BIOLOGIA DE CAMPO APLICADA AO ENSINO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Autores

  • Stefany Lopes Bezerra
  • Alanna Cristina Araujo Loiola Carneiro
  • Rivando Marques dos Santos
  • Izabel Nogueira da Silva
  • Andrezza Nunes Barbosa
  • Christiano Franco Verola

Resumo

É POSSIVEL UNIR EDUCAÇÃO AMBIENTAL, EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPAÇOS NÃO FORMAIS? UMA EXPERIÊNCIA NA DISCIPLINA E BIOLOGIA DE CAMPO APLICADA AO ENSINO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Com a forte onda de degradação de áreas costeiras e bacias litorâneas a Educação Ambiental vem apresentando pautas relevantes e tomando destaque na educação básica e ensino superior, com necessidade de informar a sociedade, e isso só é possível através da divulgação científica para além dos muros da Universidade. A educação da população é essencial para prevenir desastres ambientais, informando sobre a importância do ambiente marinho e sua conservação, para a construção de visão crítica e opiniões, bem como a formação cidadã. É imperativa uma educação que garanta a acessibilidade e a inclusão de todos, integrando Educação Ambiental Inclusiva em espaços não-formais de educação, aproximando ensino às comunidades. Este trabalho teve como objetivo organizar e compartilhar uma aula fora do espaço escolar, para alunos do 7° ano do ensino fundamental, onde parte da turma possuia deficiência visual, proporcionando uma aula inclusiva para todos sobre assuntos atuais, como o Ampliamento Costeiro e seus Impactos Ambientais. Foram apresentadas amostras de ossos, cascos e outras estruturas de animais marinhos ameaçados da fauna marinha. Para reforçar os outros sentidos além da visão, foram utilizadas cores, sons e sensações sobre as diferentes biologias, comportamentos e suas respectivas ameaças destes animais, além da observação e enumeração dos impactos antrópicos sobre a biologia de uma praia urbana muito frequentada na cidade de Fortaleza. Os alunos se mostraram curiosos e preocupados com as constantes ações destrutivas humanas sobre a diversidade da fauna. Os alunos com deficiência visual utilizaram os diversos sentidos com a aprendizagem, integrando todo o conhecimento que já tinham, ao recém-adquirido, de forma que todos os alunos pudessem obter o mesmo conhecimento na mesma aula.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Experiências Estudantis