ESTUDO DA PRESSÃO ARTERIAL DE IDOSOS QUE RESIDEM EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA

Autores

  • Ana Vladia da Costa Dias
  • Jamille de Oliveira Gomes
  • Ana Elisa Nobre Lima
  • Carmelinda do Nascimento Lima
  • Mara Cibele Amaro Melo
  • Alcinia Braga de Lima Arruda

Resumo

O envelhecimento era considerado um estado dignificante e os idosos eram instituídos sábios e, por isso, cercados de zelo. A evolução da sociedade promoveu a inversão desses valores e, hoje, julga-se o homem mais pela sua capacidade de produção, com isso muitos idosos são excluídos da sociedade. A associação dos fatores sociais, emocionais e as modificações fisiológicas torna o idoso fragilizado, consequentemente alvo de cuidado permanente. Objetivou-se descrever a experiência do método cooperativo desenvolvido para a melhoria da saúde do idoso hipertenso. O trabalho foi realizado na Unidade de Abrigo do Idoso, em Fortaleza–CE. Realizou-se um levantamento dos residentes da instituição, uma população de 76 idosos, sendo 48,7% homens e 51,3% mulheres; bem como das patologias relacionadas a eles. Verificou-se que a hipertensão arterial sistêmica–HAS estava presente em 47,4% dos idosos, afetando 47,2% dos homens e 52,8% das mulheres. A HAS é uma doença crônica, que pode acarretar outras complicações, por isso decidiu-se realizar semanalmente a aferição da pressão arterial–PA e criar uma ficha de acompanhamento, tornando-a um instrumento indicador de efetividade da farmacoterapia e das medidas não farmacológicas. Quanto aos achados, no geral, os idosos apresentaram a PA normal. Encontrou-se apenas dois casos incomuns, sendo estes, um caso de HAS (150x100mmHg) e um outro de hipotensão sintomática (90x50mmHg). Em ambos, alertou-se a equipe de enfermagem para tomada de providências, e foram realizadas orientações aos idosos estimulando, assim, o autocuidado. Conclui-se que o projeto foi bem aceito pela equipe multiprofissional e a atividade realizada foi importante para melhoria da saúde do idoso, ao fornecer parâmetros de controle da PA. Ainda foi possível resgatar a autoestima do idoso, pois a socialização com um grupo externo reduz a sensação de isolamento, melhorando a qualidade de vida dos idosos institucionalizados.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Experiências Estudantis