EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM NO CUIDADO AO PACIENTE EM MORTE ENCEFÁLICA E POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS.

Autores

  • Vitoria Freitas Costa
  • Geovana Holanda Lima
  • Thais de Sousa Leite
  • Clébia Azevedo de Lima
  • Rosiane Araújo Pereira
  • Maria Isis Freire de Aguiar

Resumo

Introdução: O cuidado aos pacientes em morte encefálica é uma atividade complexa, realizada por equipe multiprofissional que atua em unidade de terapia intensiva. Destaca-se o papel da enfermagem, responsável por prestar o cuidado direto ao potencial doador de órgãos, tendo importância fundamental no controle das consequências fisiopatológicas próprias da morte encefálica, na monitorização hemodinâmica e na prestação de cuidados individualizados. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas nos cuidados de enfermagem ao paciente em morte encefálica e potencial doador de órgãos. Metodologia: estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre assistência ao paciente em morte encefálica, potencial doador de órgãos, a partir da vivência de acadêmicas de enfermagem da Liga Acadêmica de Enfermagem no Transplante da UFC (LAET), durante atividades de extensão na Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) de um hospital, no período de abril a março de 2019. Resultados: Dentre os cuidados estão: manutenção da temperatura central (maior que 35°C, idealmente entre 36 a 37,5°C), uso de manta térmica e infusão de líquidos aquecidos, monitoramento da pressão arterial (manter PAM > 65 ou PAS > 90 mmHg) e se necessário infundir drogas vasoativas (noradrenalina, adrenalina ou dopamina) para atingir a meta da PA e controlar a ventilação mecânica por meio da gasometria (FIO2 mínima necessária para obter PaO2 ≥ 90 mmHg ). Nos cuidados ao potencial doador foi possível acompanhar desde o diagnóstico até a preparação pré-operatória, observando a aplicação prática do conhecimento técnico-científico do enfermeiro. Conclusão: A LAET possibilita aos estudantes momentos de aprendizagem acerca da atuação do enfermeiro no processo de doação e oportunidades de vivência dos protocolos utilizados na CIHDOTT, experiências as quais enriquecem a formação acadêmica em relação ao transplante, considerando que é um assunto pouco retratado na graduação.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Experiências Estudantis