NATUREZA EM BENEDICTUS DE ESPINOSA

Autores

  • Arthur Siebra Barreto
  • Bruna Nogueira Ferreira de Sousa
  • Lucas Oliveira de Lacerda
  • Oscar de Queiroz Holanda Neto
  • Gabriel Mitzrael Nogueira Pinto
  • Ada Beatriz Gallicchio Kroef

Resumo

Espinosa (1632-1677), em sua Ética (1677), nos apresenta uma filosofia abrangente, no que diz respeito não somente em jus ao nome de sua obra, ao tema da ética, mas também em relação a todo um conteúdo anterior, necessário para o entendimento desta: uma ontologia. É sobre a ontologia, a primeira parte de sua obra aqui citada, onde está contida sua concepção metafísica do mundo, tema tratado neste trabalho a partir de um estudo grupal de sua Ética; a apresentar de forma sintética a um grupo de alunos a visão que Espinosa teve sobre a natureza, o cosmo como um todo, e a repercussão que se tem no entendimento do próprio ser humano e sua relação com o meio e com os demais indivíduos; sua relação com o conhecimento e com as questões político-sociais, sem negar o trato do indivíduo consigo mesmo, ao que se assemelha a uma filosofia/psicologia das emoções. Conclui-se que Espinosa tem uma visão totalizante de um mundo orgânico, vivo, na medida em que ele considera Deus não como transcendente, como no cristianismo, um Deus criador apartado de sua criatura, mas um Deus que é a própria Natureza, imanente a todas as coisas existentes. Assim o que vemos, plantas, animais, objetos, etc, são modos, modificações de Deus na medida em que ele é extensão. E quando conhecemos e pensamos sobre as coisas, pensamos sobre Deus na medida em que ele é Pensamento. Extensão e Pensamento são dois dos infinitos atributos de Deus os quais unicamente sobre eles temos acesso. Deus é, em suma, uma substancia única, que produz o mundo a partir de si mesmo na medida em que produz a si mesmo.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Experiências Estudantis