RELATO DE EXPERIÊNCIA DE INTERCÂMBIO CULTURAL EM SALVADOR-BA.

Autores

  • Aylana Oliveira Nogueira
  • Adriana Camurça Pontes Siqueira
  • Adriana Camurca Pontes Siqueira

Resumo

A canção diz: “toda menina tem um jeito que Deus dá”. Foi inspirada nesse verso do cantor e compositor Gilberto Gil e motivada pelos estudos da cozinha brasileira, suas origens, cultura alimentar e ingredientes, que redijo meu relato de experiência. Sabemos que o Brasil nasceu no que hoje é o estado da Bahia e mesmo não sendo uma “menina baiana” tenho um grande respeito e admiração por essa cultura e nossas origens. Assim, pude vivenciar esta experiência no mês de abril do corrente ano e entender mais de perto o que a culinária baiana tem a oferecer em um ambiente profissional e riquíssimo, da mais genuína cultura social e alimentar. Com esse jeito “que Deus deu”, solicitei um estágio no renomado restaurante Casa de Tereza, localizado em Salvador-BA. Fui sozinha e com recursos próprios. Como se diz no Brasil, “com a cara e a coragem”, ousadia e ajuda do “santo que Deus dá...”. Mas, por que a cidade, o restaurante e a temática específica? Simples, porque “Deus deu”, meu pedido foi aceito. O restaurante faz parte da Associação da Boa Lembrança da qual sou colecionadora. A Chef Tereza Paim, com os “encantos que Deus deu” fundou e mantém uma trajetória de sucesso. Fui bem recebida e por alguns dias pude vivenciar um pouco das atividades da cozinha, das compras, do pré-preparo, da organização dos salões e claro, em outro momento, como cliente, trazendo para minha recordação mais um prato da Boa Lembrança o “Baião do Recôncavo” e para a minha coleção o livro escrito e autografado pela autora e chef. Foi um período curto, apenas 04 dias de muito aprendizado, onde pude contemplar a infinidade de possibilidades que a temática e o local tem a oferecer. Acredito que os sabores da Bahia estão arraigados nas memórias sociais e gustativas de todo brasileiro e sendo assim, agradeço essa experiência parafraseando Gilberto Gil, “Deus deu” esse “primeiro chão”, e essa “primazia” de ser, ainda que não nascida, uma menina baiana.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Experiências Estudantis