EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO EM EDUCAÇÃO SEXUAL POR ABORDAGEM AMPLIADA EM RELAÇÃO AO MÉTODO TRADICIONAL NA GESTÃO DE COMPORTAMENTOS SEXUAIS DE RISCO

Autores

  • Jamille Gadelha de Freitas
  • Lucas Teixeira dos Santos Brasil
  • Italo Lesione de Paiva Rocha
  • David Mendes de Melo
  • Bianca Oliveira de Farias Braz
  • Diego Veras Wilke

Resumo

Introdução: Os indivíduos passam grande parcela de suas vidas na escola, por isso a importância desse ambiente nos vários âmbitos de formação é inegável, sobretudo quando se trata de Educação Sexual. No entanto, diferentes trabalhos, desenvolvidos tanto em países orientais (CHI, 2015) quanto ocidentais (RODRIGUES, 2012), mostraram que nem sempre essa temática é explorada de forma eficiente no ambiente escolar. Objetivos: Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema e a exposição a comportamentos sexuais de risco; realizar intervenção acerca de Educação Sexual e analisar sua eficácia e conhecimentos acumulados pelos alunos.Metodologia: O projeto foi realizado em seis etapas e iniciado após aprovação pelo comitê de ética (CEP-UFC 2.897.652). A 1ª etapa consistiu em uma pré-seleção das escolas. Na 2ª etapa foi aplicado um questionário e coletadas dúvidas sobre sexo em uma caixa de perguntas. A 3ª etapa consistiu na aplicação da intervenção e na 4ª etapa foram aplicados os pós-testes. A 5ª etapa consistiu na análise dos dados coletados. Por fim, na última etapa será dada uma devolutiva para as escolas. Resultados: O projeto ainda está em andamento. Foi realizada uma análise quantitativa da sessão 2 do questionário aplicado nas escolas A e B pré-selecionadas na etapa 1, de modo a atribuir notas de 0 a 10 a cada participante de acordo com seus conhecimentos em Educação Sexual. Na escola A (n=21) a média das notas foi de 6,0, já na escola B (n=12) a média das notas foi de 6,8. Após 1 mês do fim da intervenção, foi aplicado o pós-teste na escola A(controle) e na escola B(caso). Na escola A (n=15) a média das notas foi de 6,8, já na escola B (n=6) a média das notas foi de 7,9. A média das notas cresceu 13,3% na escola A e 16,17% na escola B. Conclusão: Não foi possível afirmar que os alunos que receberam a intervenção tiveram crescimento maior em relação aos que não receberam. Apoio: MEC/PET-SESu.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

VI Encontro de Programas de Educação Tutorial