GEFF - GRUPO DE ESTUDOS FILOSOFIAS DE FRONTEIRAS

Autores

  • Antonia Lia Andrade da Silva
  • Lucas Eduardo de Lima Teixeira
  • Francisco Erik Washington Marques da Silva
  • Arthur Siebra Barreto
  • Maria Aparecida de Paiva Montenegro

Resumo

O Grupo de Estudos Filosofias de Fronteiras (GEFF), vinculado ao PET-Filosofia-UFC, foi criado e organizado por Antonia Lia, Francisco Erick e Lucas Eduardo, graduandos em filosofia-licenciatura, em 2019.1 com objetivo de estudar filósofas e filósofos contra-hegemônicos, contra-colonialistas e antirracistas, tendo em vista a ausência de grupos, debates, disciplinas no currículo, nessa linha de pensamento filosófico no presente curso. Os encontros ocorreram semanalmente, feitos em rodas de polidiálogo, sendo divididos em conversações a partir de textos selecionados e previamente lidos, com a mediação dos coordenadores do grupo. No decorrer do primeiro semestre de 2019 estudamos os seguintes textos e conceitos respectivos: “Contra o Método” e “Adeus à Razão”, de Paul Feyerabend (Incomensurabilidade, Razão, Relatividade, Anarquismo Epistêmico, primazia da Indutividade); “Filosofia a Toques de Atabaques”, de Muniz Sodré (Filosofia Nagô, Contracolonização do Pensamento, Comunicação Transcultural, Arkhé); “Pronomes Cosmológicos e o Perspectivismo Ameríndio”, de Eduardo Viveiros de Castro (Cultura e Natureza no pensamento Ameríndio, Multiculturalismo e Multinaturalismo, Perspectivismo, Xamanismo); “Uma Epistemologia para a Próxima Revolução”, de Linda Alcoff (Chave Mestra, Revolução Epistêmica, Epistemologia da Ideologia, Obstáculo Epistemológico e Identitário). No segundo semestre de 2019 estudamos, a partir da leitura e discussão em roda dos seus três capítulos, a obra do filósofo, professor e pesquisador, Renato Noguera, intitulada “O Ensino de Filosofia e a Lei 10.639”, além de convidar a filósofa e pesquisadora Adilbênia Machado para palestrar sobre seu livro, recentemente lançado, intitulado “Filosofia Africana: Ancestralidade e Encantamento como Inspirações Formativas para o Ensino das Africanidades”, enriquecendo nossas perspectivas. Concluímos que todo o estudo de 2019 teve como princípio a contracolonização epistêmica e a aplicação das leis 10.639/03 e 11.645/08.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

VI Encontro de Programas de Educação Tutorial