IDENTIDADE EM MOVIMENTO: A CONSTITUIÇÃO PLURINACIONAL DO EQUADOR E OS POVOS NATIVOS
Resumo
O presente trabalho é fruto de um projeto de pesquisa que esteve em curso no PET – Ciências Sociais entre 2018 e 2019. O trabalho tem o intuito de entender as novas dinâmicas políticas, econômicas e sociais de seis países da América do Sul. A pesquisa, de caráter teórico e documental ocorreu pela coleta e sistematização de dados de algumas das principais plataformas fornecedoras de material estatísticos disponibilizados na internet, tais como Comissão Econômica para América-Latina e o Caribe (CEPAL) e Instituto Nacional de Estadística y Censos (INECS). Durante a pesquisa, utilizamos teorias fundamentadas no grupo de estudos Modernidade/Colonialidade, que foi constituído por estudiosos do tema, como o sociólogo Aníbal Quijano, o semiólogo Walter Mignolo, a pedagoga Catherine Walsh, entre outros. O grupo debate temas ligados à modernidade e as relações sociais fundamentais em tal ideia, com ênfase na crítica sobre o pensamento hegemônico gestado a partir das experiências coloniais de dominação política e social. A partir disso, pretendemos analisar como a constituição Plurinacional do Equador se propõe a articular outras epistemologias, principalmente a dos povos nativos, com o Estado equatoriano, ou seja, outros modos de conhecimento acerca do mundo e mesmo do que seria o “mundo”. Tais ações trazem a tona estudos como os do professor Walter Mignolo, em seu artigo “A desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política”, no sentido de que as demandas dos povos nativos na nova constituição equatoriana ilustram o que o autor denomina de identidade em política, onde o foco não estaria localizado na obtenção de políticas de identidade, mas sim no exercício de uma identidade outra que traz consigo novas abordagens nas ações do Estado para com o território, os costumes e os direitos dos povos.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
VI Encontro de Programas de Educação Tutorial
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