ARQUITETURA TÁTIL: O PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE FORTALEZA

Resumo

A exclusão social de pessoas com deficiência ainda é um problema que atinge a sociedade brasileira. Felizmente, hoje em dia os rumos dessa história estão sendo modificados. A inclusão está sendo trabalhada e divulgada cada vez mais nos quatro cantos do Brasil, inserindo esses cidadãos, antes excluídos, nas mais diversas áreas, buscando a participação de todos. Desta maneira, O projeto Fotografia Tátil em parceria com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, vem trabalhar tal questão, buscando integrar cegos à arte da fotografia e da arquitetura por meio do tato. Além disso, o projeto aborda uma outra área de extrema importância atualmente: o patrimônio histórico, dado que, no Brasil, sua preservação não condiz com a sua importância para a história, tendo vários patrimônios tombados em estado crítico de degradação. Para isso, foram escolhidas algumas obras do Patrimônio da capital cearense que ficam no entorno do Dragão do Mar, incluindo o próprio centro cultural, que foram levantadas e processadas via tecnologias de fabricação digital e programação e, assim, transformadas em maquetes para que seja possível o entendimento da região para todos. Sendo assim, o intuito é fazer com que pessoas com deficiência visual possam ter mais contato com a arquitetura de uma região que é muito importante da cidade, que respira cultura e que é tão conhecida por muitos fortalezenses. Além disso, pretende-se inserir neles um sentimento de pertencimento ao lugar e espírito desbravador, para que eles possam explorar toda a arquitetura histórica que lhes é ofertado.