ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM ATLETA DE FUTSAL DO DESPORTO-UFC APÓS RECONSTRUÇÃO DE LCA: RELATO DE CASO

Autores

  • Paloma Almeida Pereira
  • Aline Holanda de Araujo
  • Markelma Marques Rodrigues
  • Pedro Olavo de Paula Lima

Resumo

Introdução: O ligamento cruzado anterior(LCA) tem a função de controlar movimentos de anteriorização da tíbia, e seu mecanismo de lesão é pela rotação de tronco,com o pé fixo no solo. A reconstrução do LCA(R-LCA) pode gerar diminuição da amplitude de movimento, dor, ,inibição de quadríceps e consequentemente, reduzir a capacidade funcional do paciente. A Liga de Fisioterapia Esportiva(LIFE) atua na prevenção e no tratamento de lesões de atletas. Objetivo: Relatar a evolução de uma atleta de futsal do Desporto-UFC após reconstrução do ligamento cruzado anterior em atendimento na LIFE. Metodologia: Paciente, sexo feminino, 23 anos, em atendimento durante o período do mês de agosto de 2019 até o presente momento. Iniciou o atendimento para tratamento pré operatório apresentando leve edema, dor na linha interarticular e na descarga de peso total no membro lesionado (ML). Foram realizados testes ortopédicos para confirmação do diagnóstico e para descartar outras lesões e testes funcionais para confirmar a necessidade ou não da realização do procedimento cirúrgico. Após a cirurgia, a paciente segue em atendimento na LIFE até o presente momento três vezes na semana. A terapia até então consiste em eletroestimulação, terapia manual e fortalecimento de membros inferiores. Resultados: A atleta não apresenta dor e edema, e está com amplitude normal de movimento e marcha adequada. Entretanto, ainda persiste a diferença de tônus e força entre os membros. O ML apresenta melhora nos valores do ACL-RSI(de 50% na avaliação para 61.7% atualmente), porém segue abaixo da pontuação necessária para o retorno seguro à prática esportiva. Conclusão: A conduta fisioterapêutica se mostra relevante para recuperação e preparação para o retorno ao esporte após R-LCA, porém ainda é necessário mais tempo de tratamento para evolução da paciente.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

IV Encontro de Iniciação Acadêmica