ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO CUIDADO DE UMA CRIANÇA COM DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA: UM RELATO DE CASO
Resumo
Introdução: O quadro clínico da Distrofia Muscular Congênita (DMC) reúne características como hipotonia generalizada ao nascimento ou nos primeiros meses de vida, atrofia, déficit de força muscular estacionário ou de mínima evolução, contraturas articulares com comprometimento maior das regiões proximais, reflexos ausentes ou diminuídos. Objetivo: Identificar atuação fisioterapêutica no tratamento de uma criança com DMC dentro do contexto de intervenções neuromusculares. Métodos: Relato de caso de uma criança com DMC atendida na Unidade I do Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce (NUTEP). Relato de Caso: Paciente do sexo feminino, 5 anos de idade cronológica. Possui diagnóstico de DMC, sendo acompanhada no NUTEP desde os 5 meses e 2 dias de vida. Apresenta hipotonia global leve, hipotrofia global e encurtamento de gastrocnêmios. Foi submetida às cirurgias de redução de luxação de quadril e de encurtamento de isquiotibiais. Resultados: De acordo com a literatura, crianças com diagnóstico de DMC que fazem regularmente atendimento fisioterapêutico têm menos risco de desenvolver novas contraturas após cirurgias corretivas. Foi evidenciado que intervenções dentro da fisioterapia aquática geram melhoria na função motora grossa, no tempo de locomoção sentado, no alcance de membros superiores, na diminuição de gasto energético e na ativação muscular. Conclusão: Dentro do contexto de prática baseada em evidências, as intervenções fisioterapêuticas no tratamento da DMC irão aumentar a funcionalidade dessa criança, além de prevenir possíveis agravos.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
IV Encontro de Iniciação Acadêmica
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