NIETZSCHE E WITTGENSTEIN: DO ATOMISMO LÓGICO A IMPOSSIBILIDADE DE UNIVERSALIZAÇÃO

Autores

  • Mayara Rocha de Sousa
  • Leandro Maciel de Lira
  • Maria Aparecida de Paiva Montenegro

Resumo

O presente trabalho tem por finalidade apresentar as concepções de linguagem em Nietzsche e no Jovem Wittgenstein, apresentando suas diferenças e os pontos de intersecção. A filosofia de Nietzsche se coloca, como diria Vattimo, numa filosofia da diferença em vez de abraçar o idêntico como centro do pensamento filosófico. Nessa perspectiva, Nietzsche propõe uma filosofia do martelo como rejeição à proposta filosófica de universalização empreendida pela filosofia. Por ser metafórica, a linguagem, na visão de Nietzsche, não consegue abarcar universais e menos ainda exaurir em conceitos os objetos do mundo. Já no que tange ao Jovem Wittgenstein, presente no Tractatus, a linguagem se caracteriza enquanto representação do mundo, isto é, cada sentença corresponde a fatos no mundo, por meio de um isomorfismo lógico, que se caracteriza como um princípio ontológico, que subjaz o mundo e a linguagem. A metodologia utilizada baseia-se em uma pesquisa de caráter exploratório. O tipo é caracterizado como bibliográfico, com explicações alicerçadas em obras do próprio autor e demais críticos, que analisem o tema de maneira direta ou indiretamente. Os resultados obtidos foram que as perspectivas de trabalhar a linguagem são divergentes, mesmo mantendo algumas semelhanças. Gostaria de agradecer a Universidade Federal do Ceará e o Programa de Pós-Graduação de Filosofia por fomentar a pesquisa reconhecendo a sua indispensabilidade. E a Capes/CNPQ pelo financiamento e apoio a pesquisa.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

IV Encontro de Iniciação Acadêmica