O DESPERTAR PARA A RELEVÂNCIA DA REPRESENTAÇÃO FEMININA NOS ESPAÇOS DE PODER: UM PARALELO ENTRE O BRASIL E A FRANÇA.
Resumo
Desde a Antiguidade, o espaço social foi dividido entre o sexo feminino e masculino. Tais papéis levaram à criação de uma raiz estrutural sociológica que privilegiou o homem e subjugou a mulher. A Revolução Francesa trouxe o anseio pelo direito à cidadania também das mulheres, que reivindicavam a “existência legal fora de casa” segundo Céli Pinto, em seu livro Uma história do feminismo no Brasil. Em 1850, a nordestina Nísia Floresta, educadora, já escrevia para o público feminino no jornal Espelho das Brasileiras, procurando romper limites. Diante de um cenário mundial desfavorável, é necessário atingir o protagonismo feminino. A proporção de mulheres na sociedade brasileira, conforme o último Censo, alcançou o patamar de 51%. Paradoxalmente, as cadeiras no Congresso são ocupadas somente por 11% desse contingente, colocando o Brasil no 156º lugar quanto à representação feminina em parlamentos. A França, por sua vez, é uma das nações de maior representação da mulher nos espaços de poder. A pesquisa busca compreender a representatividade política feminina nos dois países, bem como estudar os fatores que levam à subrepresentação das brasileiras. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfico-documental. Será procedido o acesso às páginas eletrônicas da ONU Mulheres, ONU Mulheres Brasil, bem como do portal da UNESCO e literatura correlata. Os dados estatísticos e as informações mais relevantes farão parte de folder informativo, a ser distribuído com a comunidade universitária. Ao longo da pesquisa urge ressaltar a Constituição Brasileira de 1988 e o salto significativo para o reconhecimento das mulheres como sujeitos de direitos, a Lei 9.504/97 e o percentual de 30% das vagas para mulheres. O Curso de Formação de Mulheres na Política, iniciativa de gestoras em políticas públicas da USP, visando as eleições de 2020 merece destaque. Pela informação se combate a injustiça e se faz a desconstrução das desigualdades de gênero.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
IV Encontro de Iniciação Acadêmica
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