PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE O VOLEIBOL EM DISSERTAÇÕES E TESES NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

Resumo

Introdução: Apesar do volume de dissertações e teses referente ao voleibol no Brasil, nenhuma tentativa de analisar essa produção nos programas de Pós-Graduação foi conduzida. Objetivo: Analisar a produção científica das Universidades Brasileiras acerca do voleibol. Métodos: Realizamos uma análise descritiva das dissertações e teses publicadas no período de 1980 a 2019 nas bases de dados Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) e do Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) utilizando as palavras-chaves: vôlei, voleibol, voleibol de praia e beach volleyball, adicionando os filtros: por tipo, sendo apenas Mestrado e Doutorado; grande área de conhecimento apenas relacionado a área da saúde e área de conhecimento e área de concentração apenas os relacionados a Educação Física. As variáveis analisadas foram: Instituição de Ensino Superior; Programa de Pós-Graduação; Ano de defesa; Estado; Área de conhecimento; e Palavras-chave predominantes. Resultados: Na busca inicial encontramos 1.148.573 produções científicas. Após a inserção dos filtros e exclusão de duplicados, 81 produções foram analisadas, sendo 75% dissertações e 25% teses. A Instituição de Ensino Superior que mais se destacou na produção foi a Universidade de São Paulo (15% das dissertações e 5% das teses). O Estado com maior quantidade de produções foi São Paulo (30% das dissertações e 25% das teses). O Programa de Pós-Graduação que mais se destacou foi “Educação Física” (67% das dissertações e 50% das teses). Por fim, a área de conhecimento “Exercício e Esporte” contou com a maior parte das produções (13% das dissertações e 10% das teses). Conclusão: Verificamos que a produção científica acerca do voleibol na área da Educação Física no Brasil ainda se encontra escassa, principalmente em teses de Doutorado.