SENSORIAMENTO REMOTO NA DETECÇÃO DE ESTRESSE NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MELÃO

Autores

  • Maria Miriam Barros dos Santos
  • Arthur Breno Rocha Mariano
  • Francisco Franklin Lima Costa
  • Daniela Andreska da Silva
  • Alan Bernard Oliveira de Sousa

Resumo

A produção de mudas é uma fase importante na produção do meloeiro, para isso deve-se escolher técnicas corretas bem como a utilização de insumos que proporcionem máxima produção. Em função do exposto objetivou-se testar diferentes substratos e sensoriamento remoto para elaboração de manejo de irrigação. Realizou-se dois experimentos na Estação agrometeorológica da Universidade federal do Ceará, sob um telado de 20 m² com sombrite de 70% de retenção de luminosidade. No primeiro experimento avaliou-se a produção de mudas de melão em diferentes substratos: Areia (A); Turfa (T); Areia + Turfa (AT) e Areia + Hidrogel (AH). No segundo experimento foi utilizado Areia com diferentes concentrações de hidroretentor (0, 1.5, 3.0, e 4.5 g/L). A cultura utilizada para os dois experimentos foi melão tikal, que produz frutos com casca lisa, padrão internacional e resistente a Fusarium e Ódio. As sementes foram semeadas em bandejas de plástico com 162 células, e durante todo processo foi realizada a irrigação duas vezes ao dia, foram analisadas as mesmas variáveis em ambos os experimentos, sendo elas: Número de plantas, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência, percentual de emergência, altura da plântula, diâmetro do Caule, Comprimento da raiz, Número de folhas, massa úmida da parte aérea, massa seca da parte aérea e massa seca da raiz. Delineamentos em blocos causalizados, com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo cada repetição correspondente ao um bloco, com 27 células por unidade experimental. Também foi utilizada a termografia para detecção de estresse hídrico no segundo experimento. Os dados coletados de ambos os experimentos ainda estão sendo analisados. Espera-se com os experimentos a obtenção de substratos e doses de hidroretentor que apresentem mudas mais vigorosas, bem como a detecção de estresse abiótico por meio da termografia.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

IV Encontro de Iniciação Acadêmica