TOTAL DE UNIDADES DE SAÚDE PÚBLICA DE FORTALEZA E METAS DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

Autores

  • Andreza Barbosa da Silva
  • Thiago Oliveira Brasil da Rocha
  • Heliomar Cavati Sobrinho

Resumo

O objetivo desta pesquisa é de demonstrar o total de unidades públicas de saúde em Fortaleza, e os tipos de serviços nas VI Regionais e analisar a linguagem utilizada pela população nos interiores do Ceará aplicando os conceitos de Durkheim. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e a pesquisa documental. Este trabalho usa como referência a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborada - que estabelece a atenção primária de saúde como uma das prioridades, a fração de um médico para mil habitantes e tem como objetivo principal garantir o acesso e a universalização da saúde para todos e de qualidade - em 2019; o Plano Municipal de Saúde, disponibilizado pela prefeitura municipal de Fortaleza elaborado em 2017; os dados disponibilizados por órgãos de pesquisas socioeconômicas como o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE, 2017) para analisar o atual estado da saúde pública de Fortaleza. Como resultado parcial constatou-se que, para a OMS, no relatório de 2018 em que relata os 30 anos do SUS, o Brasil estava evoluindo, modernizando e ampliando a sua rede de serviços de saúde por meio do SUS, entretanto, para chegar à universalização da saúde de qualidade para todos, ainda está muito longe do ideal, visto que no Brasil, e especialmente na cidade de Fortaleza persistem problemas de desigualdade social, de infraestrutura, falta de médicos; problemas esses que dificultam o acesso a saúde pública de qualidade para a população, especialmente a mais pobre e que mais necessita, padecendo destes serviços. No presente trabalho também é analisada a linguagem da população atendida pelo “Programa Mais Médicos” que desempenhava um papel significante para expansão do atendimento público para as regiões interioranas, que a partir de 2017 foi sendo sucateado até que em 2018 a saída dos médicos cubanos deixou 20.853 cidades no Brasil com deficiência desses profissionais, simbolizando um dos retrocessos na rede de saúde pública brasileira.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

IV Encontro de Iniciação Acadêmica