ANÁLISE COMPARATIVA DO TESTE DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO EM CORPOS CERÂMICOS AO ADICIONAR RESÍDUO SIDERÚRGICO

Autores

  • Alessandra Farias Formiga Queiroga
  • Laís Cândido da Silva
  • Ricardo Emilio Ferreira Quevedo Nogueira
  • Jose Silvio Veras Albuquerque
  • Maria Alexsandra de Sousa Rios

Resumo

O uso de resíduos industriais na cerâmica vermelha tem crescido ao longo dos anos, haja vista uma necessidade do setor de reduzir seus insumos, tanto de matéria prima como energético. Dependendo da natureza do resíduo, seu uso pode trazer benefícios para a empresa, tais como: melhoria na qualidade do produto, redução do consumo energético ou de matéria prima. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar através do ensaio de resistência a flexão se há melhoria na qualidade de corpos cerâmicos ao incorporar 5 % de resíduo siderúrgico em sua massa. Para isso, foram preparados ao todo 6 corpos de prova de 80 g, nos quais 3 foram sem o uso do resíduo e 3 com o acréscimo de 5 %, estes foram secos em estufa a 100 °C por 24 hs e sinterizados a 800°C com uma taxa de aquecimento de 1 °C/min e 1 hora de patamar a 800 °C. Para mistura da massa cerâmica foram utilizados 2 tipos de argila, plástica e não plástica, na proporção de 50 % para cada uma. O ensaio de resistência à flexão em 3 pontos foi realizado com célula de 5 N, usando velocidade de 10 mm/min e distância entre os suportes de 70 mm. Os resultados foram comparados através de suas médias utilizando o teste de Tukey dentro da análise de variância (ANOVA). As médias dos valores obtidos foram 6,7 e 6,5 Mpa, para sem resíduo e com 5 % de resíduo, respectivamente, de acordo com a comparação das médias pelo teste Tukey, seus valores não apresentaram diferenças significantes. Baseada nessa análise o uso do resíduo mantém a qualidade atual do produto, nesse caso se faz necessário análises futuras para avaliar outros parâmetros como consumo energético e propriedades do resíduo para que seja possível considerá-lo como viável para seu uso.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação