ATIVIDADE CITOTÓXICA DOS EXTRATOS ETANÓLICOS DAS FLORES DE POINCIANELLA PYRAMIDALIS (TUL.) LP QUEIROZ)

Autores

  • Cristiane Felix de Paiva
  • Claudia do Ó Pessoa
  • Fátima de Cássia Evangelista de Oliveira
  • Maria Goretti de Vasconcelos Silva

Resumo

O Brasil é um dos países com maior diversidade de plantas em diferentes biomas, e muitas destas plantas apresentam potencial terapêutico significativo como é o caso da Poincianella pyramidalis (Tul.) LP Queiroz). Conhecida popularmente como “catingueira” é bastante utilizada na medicina tradicional para cólicas, dor de estômago, gastrite, coriza, tosse, bronquite, asma, infecção respiratória e gripe. Atividades anti-inflamatória, antinociceptiva, antioxidante e antimicrobiana foram comprovadas para a espécie. Estudos revelam que suas folhas, cascas e flores são ricas em compostos fenólicos, especialmente os biflavonoides bioativos, o que proporciona uma elevada atividade antioxidante e seu uso medicinal. Essa espécie também possui diversas outras classes de metabólitos secundários destacando-se os esteroides, triterpenoides e fenilpropanoides. Esse trabalho descreve o potencial citotóxico do extrato etanólicos das flores de Poincianella pyramidalis contra células cancerígenas HCT-116 (cólon - humano), SNB-19 (Glioblastoma), PC3 (Próstata) e HL60 (Leucemica). Os ensaios foram realizados pelo método MTT (3-(4,5- dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2-H-brometo de tetrazolium). A absorbância foi lida após dissolução do precipitado de formazan com 150 μL de DMSO puro em espectrofotômetro a 595 nm. Os valores de absorbância foram convertidos para concentração inibitória máxima. Todos os dados obtidos foram analisados no software GraphPadprisma 6.0. As amostras foram testadas em concentração única de 100 μg/mL nas linhagens tumorais. As células foram tratadas por 72 h em diferentes concentrações e em seguida analisadas pelo método MTT. De acordo com os dados analisados, para as linhagens HCT-116 (cólon - humano), SNB-19 (glioblastoma) e HL60 (leucemia), os extratos apresentaram inibição de crescimento de 51,49%; 57,64%; 84,10% respectivamente. Esses resultados sugerem que a espécie em estudo possui metabólitos capazes de inibir o crescimento de células tumorais.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação