AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO FOSFATO DISSODICO DE DEXAMETASONA EM BIOFILME FRENTE A CEPAS DE CANDIDA ALBICANS. RESISTENTES AO FLUCONAZOL.

Autores

  • Lisandra Juvencio da Silva
  • Fatima Daiana Dias Barroso
  • Cecília Rocha da Silva
  • Lívia Gurgel de Amaral Valente
  • Helaine Almeida Queiroz
  • Helio Vitoriano Nobre Junior

Resumo

Atualmente as infecções fúngicas superficiais e profundas têm crescido significativamente. O arsenal antifúngico encontrado no mercado para tratamento dessas infecções ainda é baixo, limitando-se o tratamento do paciente e podendo ocasionar resistência aos microrganismos. Espécies do gênero Candida são as mais comuns em infecções fúngicas relacionada à candidíase. O reposicionamento é uma estratégia terapêutica atualmente utilizada, podendo diminuir significativamente o tempo, os gastos e os efeitos no desenvolvimento de novos antifúngicos. Tendo em vista essas vantagens associada a necessidade de buscar-se novos candidatos que apresentem potencial antifúngico, o presente estudo tem como finalidade avaliar a ação antifúngica do fosfato dissódico de dexametasona que é um glicocorticoide. Assim, pretende-se ainda pesquisar o fosfato dissódico de dexametasona, frente a cepas de Candida albicans na forma planctônica e em biofilme. Realizou-se os testes de sensibilidade através da técnica de microdiluição em caldo (CLSI; M27-A3) e foi feito o biofilme em formação com uma cepa de C.albicans. Os resultados mostraram atividade do fosfato de dexametasona frente a cepas resistentes ao fluconazol com concentração inibitória mínima (CIM) variando de 31,25 a 72,92 μg/ mL e o biofilme apresentou uma variação de 89% a 67% da viabilidade celular. O Fosfato Dissódico de Dexametasona apresentou atividade antifúngica contra cepas de Candida albicans resistentes ao fluconazol e teve diminuição no biofilme em formação. A CAPES/CNPQ, pelo apoio financeiro com a manutenção da bolsa de auxílio.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação