AVALIAÇÃO IN VITRO DE FLUOXETINA CONTRA CEPAS DE MRSA

Autores

  • Maria Aparecida Alexandre Josino
  • Lisandra Juvencio
  • Daianna de Fátima
  • Helio Vitoriano Nobre Junior

Resumo

O uso extensivo de antibióticos resultou em uma seleção natural de estirpes de linhagens resistentes de S. aureus. As infecções hospitalares (nosocomiais) causadas por estas bactérias resistentes ocorrem, frequentemente, em pacientes cuja resistência encontra-se diminuída em decorrência de outras doenças, procedimentos cirúrgicos ou por terapia de fármacos. Frequentemente os pacientes são contaminados por cepas de S. 7 aureus oriundas dos profissionais hospitalares, os quais podem ser portadores assintomáticos de linhagens resistentes a fármacos. S. aureus resistente à meticilina (SARM) emergiu como o patógeno mais alarmante para os prestadores de cuidados de saúde nos países desenvolvidos. SARM foi descrito pela primeira vez na Europa, em 1961, espalhando-se globalmente nas décadas seguintes. O mecanismo de resistência à meticilina desenvolvido está relacionado com a produção das proteínas de ligação com a penicilina (PBPs). Apesar da necessidade urgente de novos medicamentos para tratar infecções resistentes, não há muitos projetos do setor farmacêutico para pesquisa de novos antimicrobianos (IDSA, 2004), principalmente porque o desenvolvimento de novos agentes antimicrobianos é um processo complexo que exige anos de pesquisas, levando a altos custos. Consequentemente esses aspectos levam a um acesso restrito, por parte da população aos novos produtos. Sendo necessário outras estratégia terapêuticas. O trabalho tem objetivo avaliar a atividade in vitro da fluoxetina frente as cepas SARM. Foi realizado testes de sensibilidade para avaliar esse efeito. Temos como resultados mic que variam de 500-250mcg/ml. Concluímos que a fluoxetina apresenta efeito contracapas SARM e podendo futuramente ser utilizado como adjuvante na terapêutica.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação