CAMINHOS E DESCAMINHOS DA PRÁTICA AVALIATIVA À LUZ DO CAPITAL
Resumo
A presente pesquisa objetiva repensar as políticas de responsabilização, ensejando a articulação entre a avaliação e as reformas relacionadas à educação básica que corroboram para um contexto de coerção e punição dos sujeitos que compõem a comunidade escolar. Dessa forma, cabe a reflexão acerca da prática avaliativa e a influência dos organismos internacionais na condução das ações e os seus efeitos no cotidiano escolar. Sabe-se que a educação tem passado por diversas crises no âmbito nacional, dentre as quais se destacam as reformas educacionais fragmentadas que não objetivam transformações, mas que estão centradas na manutenção de uma ordem dualista e meritocrática de ensino. Dessa forma, a pesquisa centrou-se em uma abordagem qualitativa do tipo bibliográfica assentada nos conceitos e teorias esboçadas por Carnoy (1987), Saviani (2003), Kuenzer (1992), Enguita (1989), Vianna (2000), Hoffmann (2010) e Ravitch (2011). A partir da disciplina intitulada “Educação Básica em Debate: Docência, Gestão Escolar e Formação de Professores”, oriunda do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira (PPGEB) da Universidade Federal do Ceará (UFC), observou-se a grandeza das bases teóricas materiais para a compreensão da educação brasileira e dos impactos do sistema de produção e ausência do Estado nas políticas públicas voltadas para a educação nacional. Nesse sentido, as bases teóricas adquiridas durante a disciplina serviram de apoio para a ampliação dos olhares acerca da avaliação educacional. Compreende-se que é preciso repensar a avaliação educacional e o modo como está arraigada nos preceitos e ditames do capital. É necessário, ainda, refletir acerca da prática da avaliação pelos sujeitos que integram a dinâmica escolar, que conhecem o chão da escola, centrando-se, assim, na ampliação dos horizontes da avaliação para além da medição e da testagem.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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