CAPACIDADE DE SUPORTE DE CARGA DO SOLO COMO FERRAMENTA DE MANEJO DA COMPACTAÇÃO: UMA ABORDAGEM EM SOLOS TIPICOS DA REGIÃO SEMIÁRIDA
Resumo
Na agricultura moderna o solo além de exercer sua função básica de meio ao desenvolvimento das culturas agrícolas, também está submetido ao tráfego de máquinas como tratores, colhedoras etc. O contato entre os dispositivos tractórios (esteira ou rodados) e o solo, gera tensões que são transmitidas para as camadas mais profundas do perfil do solo, devido ao contato mecânico entre as partículas minerais constituintes do solo (areia, silte e argila). O tráfego intenso, peso elevado das máquinas e manejo mau realizado da mecanização, resulta em um fenômeno chamado de compactação do solo, que é a diminuição do volume e o aumento da densidade do meio, sendo um dos principais causadores da degradação do solo em áreas agrícolas. Solos típicos de regiões semiáridas, como os Neossolos e Planossolos são solos rasos, o que os tornam mais susceptíveis a degradação e necessitam de um manejo mais cuidadoso. Observa-se que são poucos os estudos que analisam a capacidade de suporte de carga do solo, que é uma ferramenta de obtenção da tensão máxima que se pode submeter um solo sem que este seja compactado, em solos típicos de regiões semiáridas. O presente trabalho buscou analisar à luz do conhecimento científico a dinâmica da compactação em solos típicos da região semiárida do Brasil e a capacidade de suporte de carga solo como uma ferramenta de manejo da mecanização nestas áreas. Na metodologia de execução do estudo foram analisados trabalhos científicos correlatos ao tema. Como resultado da pesquisa um documento científico foi gerado, contextualizando o estudo da compactação do solo e a capacidade de suporte de carga com solos típicos da região semiárida. Conclui-se que a pressão de preconsolidação é um índice robusto para aferir a capacidade de suporte de carga do solo e que são necessárias mais pesquisas que desenvolva o entendimento dos impactos da mecanização em solos típicos do semiárido.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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