CÁRITAS DIOCESANA E PROCESSO DE FORMAÇÃO DE “CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO” NO BAIXO JAGUARIBE/CE
Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar o processo de educação ambiental e social da Cáritas Diocesana de Limoeiro do Norte aos camponeses em relação as tecnologias sociais implantadas nas comunidades situadas no Baixo Jaguaribe/CE. O território em questão vem sofrendo modificações socioespaciais desde a década de 1970 com a construção de projetos hídricos de grande porte, como é o caso da implantação dos Perímetro Irrigados Morada Nova e Jaguaribe-Apodi e também da Barragem Figueiredo.As atividades de Convivência com o Semiárido, pautadas por Silva (2006), são caracterizadas por um conjunto de atividades que valorizam o saber camponês e propõem formas de utilização e gestão desses saberes com finalidade na melhoria de vida e promoção da cidadania. Essas atividades contextualizam os princípios da sustentabilidade e autonomia, buscando a segurança hídrica, alimentar e judicial. Dentro deste processo, a Cáritas mediou e fomentou a implementação de tecnologias sociais nas comunidades que, segundo os relatos dos moradores, mudaram a realidade do espaço, não só pela implantação, mas pelo processo de formação, educação autônoma e libertadora que chegara junto aos projetos. Há indícios que essa educação além de prepara-los para o manuseio das tecnologias, forneceu o entendimento de diversos problemas na região e possibilitou um conjunto de novas demandas e reivindicações, a partir do conhecimento de direitos básicos.Nesta pesquisa utilizaremos como fontes as Entrevistas de História de Vida (ALBERTI,2004), disponíveis no acervo do Núcleo de Estudos sobre Memória e Conflitos Territoriais, também dialogaremos com as cartilhas de orientação da Cáritas, além de fontes audiovisuais.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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