CINÉTICA DA DOR E MORFOLOGIA DA LESÃO DO MANGUITO ROTADOR EM CAMUNDONGOS

Autores

  • Rayanne Carneiro Torres de Novaes
  • Christine Maria Muniz Silva
  • Francisco Airton Rocha
  • Ana Carolina Pinto
  • Matheus Baçal Pires do Santos
  • Jose Alberto Dias Leite

Resumo

INTRODUÇÃO: A rotura do manguito rotator é a lesão tendínea mais frequente em pacientes ortopédicos. Sendo causa de dor e limitação funcional do membro superior. Entretanto, a compreensão da fisiopatologia da dor permanece uma necessidade não completamente atendida. Neste contexto, a avaliação da dor em um modelo de lesão do manguito pode nos ajudar a esclarecer o mecanismo de dor. OBJETIVO: Esclarecer e elucidar acerca do mecanismo de dor da lesão tendínea do manguito rotador. MÉTODOS: Camundongos Swiss sedados foram submetidos à rotura cirúrgica do tendão do supraespinhoso no ombro esquerdo (grupo LMR) e outro grupo foi submetido somente à abertura do deltóide (grupo sham). O ombro contralateral serviu de controle. A dor foi avaliada utilizando o von Frey por 70 dias após a lesão. Para elucidar o mecanismo nociceptivo, inibidor da cicloxigenase, óxido nítrico síntase induzível e receptor para TNF-α, e agonista de receptor opioide foram utilizados. RESULTADOS: Os animais submetidos à LMR, até o 49° dia, tiveram mais hipernocicepção em comparação aos grupos controle e sham. Além disso, indometacina, 1400W e morfina foram capazes de reduzir a dor, mas o infliximab não. CONCLUSÃO: Os resultados revelam que os animais submetidos à lesão do manguito rotador exibem um comportamento doloroso crônico. Além disso, esse processo é mediado pela liberação de óxido nítrico, prostanoides e opioides. Agradecimento especial à FUNCAP pelos recursos financeiros fornecidos.

Publicado

2019-01-01

Edição

Seção

XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação