CRESCIMENTO DE SABIÁ (MIMOSA CAESALPINIEAFOLIA BENTH.) EM RESPOSTA AS ASSOCIAÇÕES SIMBIÓTICAS RADICULARES
Resumo
O desenvolvimento de espécies vegetais em áreas degradadas pela mineração é complexo, devido a toxidez das plantas decorrente das altas concentrações dos elementos no solo. Além disso, a retirada da camada fértil para a exploração dos minérios é outro fator que dificulta a sucessão vegetal, sendo necessário intervenção antrópica para o restabelecimento da vegetação nessas áreas. Estudos buscam estratégias que possam auxiliar a tolerância das plantas e, consequentemente, seu desenvolvimento nessas áreas. Diante disso, objetivou-se avaliar a altura de plantas de Sabiá (Mimosa caesalpinieafolia Benth.) cultivadas em solo de uma área de mineração de manganês (Mn). As plantas foram submetidas aos tratamentos de: (1) Controle (sem adubação); (2) Adubação (N e P); (3) bactérias do gênero Rhizobium; (4) Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) e; (5) Mix (FMA + Rizóbios). O experimento foi realizado em casa de vegetação, adotando-se um delineamento inteiramente casualizado (DIC). A altura da planta foi avaliada aos 90 dias por meio da medição da distância entre o colo da planta (rente ao substrato) e a extremidade do broto terminal do ramo principal. Em seguida, os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade, para a comparação das médias. Os tratamentos Mix, Micorrizas e Adubação apresentaram os maiores valores de altura de planta e não se diferenciaram estatisticamente entre si. Esses resultados refletem o balanço adequado de nutrientes na planta, em especial, do nitrogênio e do fósforo, porém, é valido ressaltar que a não diferença estatística entre esses tratamentos também pode estar relacionado a fatores do ambiente, uma vez que, a altura da planta não é uma variável tão precisa para indicar a qualidade da muda produzida. O fornecimento de nutrientes pela adubação ou associações microbianas favorecem o crescimento das plantas em solo degradado pela ação da atividade de mineração.Publicado
2019-01-01
Edição
Seção
XII Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação
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